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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A PERDA DE UM GRANDE ÍDOLO

Faz tempo que não posto por aqui...
Ando ocupado, mas hoje decidi postar algo que escrevi tem um tempo.
É um texto sobre a morte do baixista do Slipknot, Paul Gray.
Segue abaixo o texto:

Era segunda-feira, tinha tudo para ser um dia qualquer, porém uma notícia muito triste foi divulgada, um grande baixista havia deixado muitos fãs abatidos no mundo inteiro. Paul Gray morto, como isso poderia ser verdade? Será que tudo não passava de mais uma jogada de marketing ou mais uma das notícias falsas da internet? Não, era verdade. O baixista da banda de rock Slipknot havia deixado o nosso planeta, uma notícia triste para quem gostava da banda, uma notícia triste inclusive para mim.


Ouço o som do Slipknot desde minha adolescência, é praticamente parte da minha vida, fiquei totalmente desesperado com a notícia, não queria acreditar. Uma das minhas Bandas favoritas estava acabando. Porém, nada de pronunciamento do grupo e nem esclarecimentos sobre a morte de meu ídolo, assim não conseguiria dormir. Eu tinha que saber o que realmente havia acontecido com meu ele, aprendi a tocar baixo sob a influencia de Paul, se não fosse o som de seu baixo nas músicas do Slipknot eu não teria ousado aprender o instrumento. Afinal, o que mais me chamava atenção era como o som de um baixo conseguia se destacar no meio de duas guitarras, uma bateria, duas percussões, um sampler e um DJ, além disso ainda tinha todo o vocal de Corey Taylor.

Sou maggot sim, podem falar o que quiser, mas tenho orgulho de ser um dos seguidores do Slipknot, por isso estou triste, de luto. Terça feira, a banda não colocou um simples comunicado em seu site como todas fazem, mas sim, fez uma coletiva de imprensa com declarações ao vivo pelo seu site oficial, declarações de amor ao seu integrante morto. Todos choraram e falaram que Paul era o amor da banda e sua essência, era de se esperar já que ele era um dos fundadores, o Slipknot provou a todos na terça-feira que não é apenas marketing, mas também é uma família, uma família-banda que fiquei realmente orgulhoso de ser um fã.

Prova disso é que a banda não se apresentou como de costume, com máscaras e uniformes, eles entraram para a coletiva sem máscaras, com o rosto a mostra, mostrando para os fãs que estavam realmente tristes e estavam sentido a mesma dor, a mesma não, uma dor muito maior que a minha ou de qualquer outro fã, Craig, um dos membros, nunca havia mostrado o seu rosto, era o único que ainda mantinha sua identidade totalmente escondida, e como prova de amor ao seu amigo-irmão que se foi tirou a máscara, mostrou o seu rosto, um rosto que naquele momento os fãs não queriam ver, um rosto triste.

O pior da coletiva foi ver que Paul havia realmente partido, e que o Slipknot parece esta no seu fim, os integrantes sempre falaram que no dia que um parasse, todos paravam, mais Gray não parou, ele partiu. Como nós fãs, ficaremos agora sem o nosso número 2, como ele era conhecido, não sabemos, só sabemos que queremos o Slipknot vivo, seja como o mesmo grupo que sempre foi ou em suas bandas paralelas. Se continuar, esperamos uma homenagem, que eles aposentem o número 2, afinal apenas Paul poderia usar esse número, coloquem o 9, nunca substituam o nosso eterno Baixista e sua máscara de Porco.



Uma coisa eu aprendi, Nunca vou esquecer de meus ídolos, pois há qualquer momento eles podem ir embora, não importa quem eles sejam.


Até mais...

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